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quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Após condenação, Dirceu participa de reunião do diretório nacional do PT


10/10/2012 13h41 - Atualizado em 10/10/2012 14h46


Ele foi condenado pelo STF por corrupção ativa no processo do mensalão.
Ex-ministro afirmou, segundo assessor, que prioridade são as eleições.

Roney DomingosDo G1 SP
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José Dirceu chegou por volta das 13h30 ao diretório nacional do PT (Foto: Roney Domingos/G1)José Dirceu chegou por volta das 13h30 ao diretório nacional do PT (Foto: Roney Domingos/G1)
O ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, chegou por volta das 13h30 desta quarta-feira (10) à sede do PT, em São Paulo, para participar de reunião do diretório nacional do partido. Nesta terça, por maioria de 6 votos a 2, ele foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal, acusado de corrupção ativa no processo do mensalão, esquema de compra de apoio parlamentar ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva, do qual Dirceu foi ministro da Casa Civil.
O ex-ministro chegou em um carro com vidros escuros, entrou pela garagem e não conversou com jornalistas. Segundo a assessoria de Dirceu, ao chegar, o ex-ministro foi aplaudido pelos correligionários e subiu na tribuna, onde fez um rápido pronunciamento de improviso. De acordo com o assessor, Dirceu afirmou que, daqui para a frente, o PT terá que lidar com as decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) que resultaram na condenação dele e de outros dirigentes.
Ele ressaltou, porém, que a prioridade neste momento são as eleições municipais. “O partido precisa se concentrar agora na eleição”, disse ele durante o discurso, segundo a assessoria.
úncia da Procuradoria-Geral da República, Dirceu foi apontado como o "chefe da quadrilha" do mensalão. Ele se dizinocente e sempre negou participação com o argumento de que não havia provas e que não existiu o suposto esquema, denunciado pelo ex-deputado Roberto Jefferson (PTB), réu no processo do mensalão e também condenado pelo STF.
Além de Dirceu, o Supremo condenou outros dois ex-dirigentes do partido, o ex-presidenteJosé Genoino e o ex-tesoureiro Delúbio Soares.
Segundo a assessoria de imprensa do PT, não estava prevista na reunião do diretório nenhuma moção de desagravo aos petistas condenados. De acordo com a assessoria, a reunião do diretório já estava convocada antes da condenação dos petistas no STF.
GenoinoMais cedo, Genoino anunciou, durante a reunião do diretório, que deixará o cargo de assessor especial do Ministério da Defesa.

"Retiro-me do governo com a consciência dos inocentes", afirmou Genoino, que leu uma carta durante pronunciamento na reunião do diretório – ele não concedeu entrevista.
Genoino foi condenado no Supremo pela maioria dos ministros (7 votos a 1) por corrupção ativa (oferecer vantagem indevida). A pena ainda deverá ser definida pela Corte ao fim do julgamento do mensalão.
A notícia de que Genoino entregaria o cargo no ministério foi publicada na edição desta quarta do jornal "Folha de S.Paulo". A assessoria do Ministério da Defesa informou que ainda está tomando ciência da demissão e que não vai comentar a decisão.
'A Corte errou'
"Não me envergonho de nada. Continuarei a lutar com todas as minhas forças por um Brasil melhor, mais justo e soberano, como sempre fiz", afirmou Genoino. Ele fez a leitura da carta durante reunião de representantes do partido e foi aplaudido.
"Estou indignado. Uma injustiça monumental foi cometida! A Corte errou. A Corte foi, sobretudo, injusta, condenou um inocente."
Em sua defesa, Genoino afirmou que sua condenação foi baseada na "teoria do domínio funcional do fato". "(Ela) se transformou na tirania da hipótese pré-estabelecida, constroi-se uma acusação escabrosa que pôde prescindir de evidências, testemunhas e provas", afirmou.

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