2ª edição do protesto antimachismo teve versões em diversas cidades.
Manifestantes se organizaram em São Paulo e nacionalmente pela internet.
Segundo pessoas que participaram da organização, às 13h30 o ponto escolhido para o início da passeata já reunía mais que as cerca de 300 pessoas que participaram no ano passado.
Policiais que acompanhavam a movimentação no canteiro central da Paulista estimaram a participação de cerca de 200 pessoas no mesmo horário, mas o número parecia crescer a cada minuto com a chegada de mais gente.


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O evento em São Paulo criado no Facebook tinha mais de 1.500 presenças confirmadas, segundo Maiara.Em 2011, o protesto também desceu a Augusta e parou em frente ao clube de comédia stand-up Comedians, por conta de um comentário do comediante Rafinha Bastos que foi considerado preconceituoso. Bastos é um dos donos do estabelecimento.
"De um ano para cá, as marchas se espalharam pelo Brasil. Este ano, acho que tem um contexto mais político. A internet tem ajudado a popularizar o que é o feminismo", afirma Bruna Provazi, jornalista e integrante do movimento Marcha Mundial das Mulheres, que tem representação em 53 países.
Segundo Maiara, um dos proósitos da marcha este ano é pedir mais debate sobre a Medida Provisória nº 557, que tramita no Congresso. Ela institui o Sistema Nacional de Cadastro, Vigilância e Acompanhamento da Gestante e Puérpera (mulher que deu à luz recentemente) para Prevenção da Mortalidade Materna. "Esse sistema pode agir como uma forma de monitorar abortos ilegais, e achamos que ele precisa ser mais discutido", diz.

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