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terça-feira, 8 de maio de 2012

Major condenado por morte de sem-terra é preso


Major Oliveira compareceu nesta terça-feira (8) ao presídio militar.
Justiça determinou a prisão de condenado por massacre de Eldorado.

Do G1 PA
Major Oliveira (Foto: Reprodução / TV Liberal)Major Oliveira (Foto: Reprodução / TV Liberal)
O major da Polícia Militar José Maria Pereira de Oliveira se apresentou nesta terça feira (8) no presídio militar Anastácio das Neves, em Santa Isabel, no nordeste do Pará. A prisão de Oliveira havia sido determinada nesta segunda-feira (7), após a Justiça considerar que a defesa do major não poderia mais recorrer da condenação pelo envolvimento de Oliveira na morte de 19 trabalhadores rurais sem-terra em 1996, pela qual ele foi condenado a 158 anos e 4 meses de prisão.
O advogado de Oliveira, Arnaldo Gama, informou que iria recorrer da prisão. Na segunda, Gama informou ao G1 que não considerava a sentença em transitado em julgado, isto é, em seu entendimento, ainda cabia recurso contra a condenação do major.
Oliveira passará por triagem, avaliação psicológica e médica e em seguida será encaminhado para uma cela onde estão detidas duas outras pessoas.
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Além do major, também foi preso nesta segunda, o coronel da PM Mário Colares Pantoja. Assim como Oliveira, Pantoja também havia sido condenado pela morte dos sem-terra no episódio que ficou conhecido como "Massacre de Eldorado dos Carajás", quando a Polícia Militar atirou contra manifestantes que protestavam obstruindo a rodovia PA 150 no local conhecido como "Curva do S", no sul do estado.
O Massacre de Eldorado
O confronto entre policiais e manifestante do MST ocorreu em 17 de abril de 1996 no município de Eldorado dos Carajás, no sul do Pará, quando 1,5 mil sem-terra que estavam acampados na região decidiram fazer uma marcha em protesto contra a demora da desapropriação de terras na rodovia PA-150. A Polícia Militar foi encarregada de tirá-los do local. Além de bombas de gás lacrimogêneo, os policiais atiraram contra os manifestantes.
Dos 155 policiais que participaram da ação, Mário Pantoja e José Maria de Oliveira, comandantes da operação, foram condenados, a penas que superaram os 150 anos de prisão. Eles respondiam em liberdade, por força de um habeas corpus do Supremo Tribunal Federal, concedido em 2005.

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