Jornal da Noite
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O helicóptero que participava da reconstituição de uma chacina em Goiás caiu, na tarde desta terça-feira, em uma fazenda da cidade de Piranhas (a 325 km de Goiânia). Segundo o Corpo de Bombeiros, oito pessoas morreram.
No helicóptero estavam os delegados: Antônio Gonçalves, Jorge Moreira da Silva, Vinícius Batista da Silva, Osvalmir Carrasco, que pilotoava a aeronave, o co-piloto, Bruno Rosa Carneiro; os peritos: Marcel de Paula Oliveira e Fabiano de Paula Silva; além de Aparecido de Souza Alves, acusado de matar e degolar sete pessoas em uma fazenda.
A aeronave - adquirida pela polícia civil de Goiás no ano passado - tinha acabado de passar por manutenção. Testemunhas contam que o helicóptero explodiu ao atingir o solo.
O Estado de Goiás decretou luto oficial de três dias por causa da tragédia.
Joel Datena comenta queda de helicóptero
Helicóptero tinha passado por revisão
O caso
Sete pessoas foram mortas, no último dia 28 de abril, em uma fazenda da cidade de Doverlândia. Aparecido Alves, de 22 anos, entregou-se à polícia dois dias após o crime e assumiu ter degolado as vítimas.
O dono de uma fazenda, seu filho, um amigo do fazendeiro, a esposa dele, o filho do casal, a esposa dele e um vaqueiro da propriedade foram mortos.
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Informações iniciais da polícia apontam que o helicóptero saiu de
Goiânia para Doverlândia, onde fez a reconstituição da chacina que
deixou sete pessoas mortas. A aeronave caiu quando voltava, em uma
fazenda na cidade de Piranhas, que fica a 325 km de Goiânia.
O helicóptero acidentado passou por revisão na segunda-feira (7).
Por causa dessa manutenção, a simulação do crime que estava marcada para
ocorrer na segunda só pode ser retomada na manhã desta terça-feira.
A aeronave foi a mesma usada na reconstituição realizada na semana passada. O modelo do helicóptero é o chamado Koala.
A Aeronáutica afirmou que já enviou uma equipe do Seripa-6
(Serviços Regionais de Investigação e Prevenção de Acidentes
Aeronáuticos) ao local do acidente.
O suspeito
Aparecido Souza Alves é o único suspeito que confessou ter
participado da chacina que deixou sete pessoas mortas degoladas. Depois
de exames no IML (Instituto Médico Legal), os profissionais concluíram
que o jovem de 23 anos não tem nenhum transtorno mental.
Suspeito diz que foi contratado para cometer crime
A polícia disse acreditar que mesmo que existam contradições no
depoimento de Alves, não há dúvida da participação dele no crime. O que é
investigado agora é a motivação da chacina e quem são os outros
participantes. O suspeito chegou a afirmar que recebeu R$ 50 mil pelas
mortes. Em seguida, disse que matou por vingança.
A polícia passou a trabalhar com três hipóteses para os
assassinatos. A primeira seria de que o suspeito tenha recebido R$ 50
mil para cometer o crime. A segunda seria de que ele quis matar por
vingança, depois de ter sido demitido pelo dono da fazenda.
A terceira, e a mais provável na visão da delegada, seria de que um
mandante propôs pagar Alves pelas mortes e ele teria aceito por estar
com raiva. Todos os nomes citados pelo suspeito estão sendo
investigados, mas todos negam a participação no crime.
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